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Câmara enterra realização de plebiscito para reforma política em 2014

09/07/2013 | 1626 pessoas já leram esta notícia. | 1 usuário(s) ON-line nesta página

O PT pretende insistir na tentativa de fazer um plebiscito ainda este ano

Após reunião de lideres com partidos, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, anunciou que a realização do plebiscito sobre a reforma política para valer em 2014 se tornou "inviável e impraticável". Henrique criou um grupo de trabalho para criar um novo projeto sobre a reforma política que deverá ser submetido à consulta popular após votação no Congresso junto com as eleições de 2014. O PT, no entanto, pretende insistir na tentativa de fazer um plebiscito ainda este ano. "Virou uma questão de honra", disse o líder do partido, José Guimarães (CE).

De acordo com Henrique Alves, 90% dos lideres que participaram da reunião foram contrários ao plebiscito em 2013. "Para chegar ao um final feliz tem que haver um consenso, mas diante dos prazos tornou-se impraticável, inviável valer para 2014". o PMDB, que integra a base governista, foi um dos primeiros partidos a sepultar o plebiscito para este ano. "Já teve até missa de sétimo dia. Só aceitamos se a consulta for feita junto com as eleições de 2014, não queremos culto", disse o líder da bancada, Eduardo Cunha (RJ).

O PT, no entanto, não se deu por vencido. Mesmo admitindo dificuldades, o líder da legenda, José Guimarães (CE), disse que junto ao PDT e ao PCdoB, vai coletar assinaturas para propor o plebiscito ainda este ano. O partido trabalha com a hipótese de que realizar a consulta em 2013, mas deve ter efeitos apenas em 2016. "Democracia tem custo. É melhor gastar dinheiro ouvindo diretamente a população", afirmou.

Fonte Correio Braziliense