Em reunião no gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros, com o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nesta quarta-feira (17), os líderes partidários decidiram retomar em fevereiro as negociações com vistas à votação do projeto que permite aos estados e ao Distrito Federal a legalização de incentivos fiscais questionados em ações no STF (PLS 130/2014).
A matéria será rediscutida a partir da segunda quinzena de fevereiro no bojo de uma ampla reforma do ICMS, que incluirá também a unificação das alí"as e a criação dos fundos de compensação por perdas de receitas e de desenvolvimento regional, segundo informou o líder do PSDB, Aloysio Nunes (SP).
O senador observou que em janeiro o governo federal terá uma nova equipe econômica, com novas orientação, e os estados, novos governadores, o que também implica mudanças de visão sobre as questões tributárias.
O PLS 130/2014 seria o primeiro item da pauta de sessão extraordinária do Senado prevista para a tarde de hoje. Renan informou que vai retirar o projeto da pauta.
- A razão da retirada é que teremos a posse de novos governadores, o recesso do Supremo Tribunal Federal e o recesso parlamentar - explicou o presidente do Senado.
De acordo com o senador Walter Pinheiro (PT-BA), a convalidação dos incentivos vai ser "encaixada" na reforma do ICMS.
- Demos um voto de confiança ao ministro e também pedimos um voto de confiança. Esse tema para ele é novo, mas para nós se arrasta desde 2011 - relatou o parlamentar, que chegou a usar também a expressão "reforma tributária" para se referir às discussões a serem reabertas depois do carnaval.
A proposta foi aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), na forma de substitutivo apresentado pelo senador Luiz Henrique (PMDB-SC), e estava em regime de urgência para apreciação em Plenário, mas ainda não havia consenso para a votação.
Empregos
Conforme Luiz Henrique, o que vai se discutir, além da convalidação, é uma "nova relação federativa". Ele disse que em fevereiro espera reunir em seu gabinete parlamentares e secretários de Fazenda estaduais para trabalhar no texto aprovado na CAE, que em sua opinião já está bem detalhado, mas precisa agora ser inserido no contexto de uma reforma tributária.
- O ministro manifestou interesse em resolver esse problema para dar mais segurança jurídica aos governos estaduais, às prefeituras e às empresas beneficiárias dos incentivos, dentro da perspectiva de que o país volte a crescer - disse Luiz Henrique.
Ao sair, Levy disse que a proposta de convalidação já avançou bastante, mas precisa realmente ser incluída na reforma do ICMS, classificada por ele como "uma agenda pró crescimento e pró emprego".
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