Aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado e pastor Ronaldo Fonseca (Pros-DF), relator do recurso apresentado pelo peemedebista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, fez exatamente o que se esperava dele: acatou um dos 16 pedidos de Cunha e recomendou, em parecer, uma nova votação no Conselho de Ética, que aprovou a cassação do mandato do parlamentar por ele ter mentido no Congresso ao negar que tinha contas secretas no exterior. Sem nenhum constrangimento, Ronaldo Fonseca colocou as digitais na mais nova manobra do peemedebista com o intuito de ganhar tempo e evitar a perda do mandato. "Não importa quem é bandido. Bandido precisa ter assegurado seu direito de defesa", disse Fonseca.
Numa tentativa de melar o processo, que já se arrasta por mais de 10 meses, o relator alegou que o Conselho de Ética não poderia ter feito chamada nominal durante a votação do parecer do deputado Marcos Rogério. O documento, com provas de que Cunha havia mentido na CPI da Petrobras, foi aprovado por 11 votos a nove.
Agora, como houve pedido de vista, a discussão do relatório de Ronaldo Fonseca começa em sessão da CCJ marcada para as 16h de segunda-feira. O presidente do colegiado, Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse que, se possível, vai estender a sessão até a madrugada. A ideia é votar o relatório de Ronaldo Fonseca na terça-feira. Em caso de o parecer ser rejeitado no colegiado, seriam necessárias 48 horas para encaminhamento da matéria ao plenário da Casa. No entanto, se o documento for aprovado, o processo volta ao Conselho de Ética.
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