A presidenta Dilma Rousseff vai intensificar as viagens internacionais a partir do próximo mês. A América do Sul é mantida como prioridade, mas a presidenta não deixará de lado a Europa nem os Estados Unidos. A primeira visita, já com data marcada, é ao Uruguai no dia 23 de maio. A ideia é fazer pelo menos quatro viagens ao exterior até junho e a mesma quantidade nos meses seguintes.
Dilma pretende incluir na pauta desde o estímulo à geração de oportunidades comerciais e econômicas para o Brasil, até as questões de política externa baseadas no fortalecimento regional e de ideologias, que se sustentam na defesa de direitos humanos e no combate à pobreza.
O mês mais pesado deverá ser junho, quando estão previstas visitas à Turquia, à Bulgária e aos Estados Unidos. Antes, Dilma quer ter fechado o Mercosul - visitando o Uruguai e o Paraguai, uma vez que em janeiro ela esteve na Argentina.
As visitas a Montevidéu e Assunção foram acertadas com os presidentes uruguaio, José Pepe Mujica, e paraguaio, Fernando Lugo. A viagem à Bulgária foi definida às vésperas da posse da presidenta, em 1º janeiro, quando ela recebeu o convite do primeiro-ministro búlgaro, Boyco Borissov, para ir ao país da família de seu pai, Petar Rousseff.
A viagem à Turquia, inicialmente, está prevista como extensão da visita à Bulgária. Também servirá para Dilma defender a candidatura do Brasil a uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, caso ocorra uma reforma na atual estrutura do órgão. Para o governo brasileiro, é fundamental ampliar de 15 para 25 o total de assentos no conselho, aumentando o número de permanentes para corresponder ao cenário atual mundial.
Uma da viagens mais esperadas da presidenta, prevista também para junho, é aos Estados Unidos. Porém, ainda não há confirmação. Ao visitar o Brasil em março, o presidente norte-americano, Barack Obama, convidou Dilma.
Independentemente dessa provável visita em junho, a presidenta pretende ir a Nova York em setembro para a abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Não está afastada, no entanto, a possibilidade de Dilma e Obama realizarem novas reuniões bilaterais durante a viagem.
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