A disputa pela presidência da seccional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo deve parar na Justiça. O advogado Rui Fragoso, candidato da oposição, promete interpelar judicialmente o atual presidente da Ordem, Luiz Flávio Borges DUrso, que concorre à reeleição pela segunda vez.
O ponto de discórdia é uma auditoria feita no site de Fragoso para saber a veracidade do resultado de uma enquete, na qual os advogados foram questionados sobre serem a favor ou contra uma segunda reeleição na entidade.
Segundo a coluna da Mônica Bergamo publicado na Folha no último dia 28 de outubro, o relatório da empresa Crowe Horwath RCS concluiu que houve fraude na enquete. O relatório indicou que cada vez que o internauta se dizia "a favor" do terceiro mandato, eram computados quatro votos para a opção "contra". A enquete foi tirada do ar na mesma semana em que o relatório foi divulgado.
Fragoso disse que a empresa desmentiu o relatório e declarou que não houve fraude na contagem dos votos. O advogado disse ainda que informou a OAB-SP e a todos os advogados por e-mail sobre a negativa de fraude. Porém, apesar do desmentido, está recebendo vários ataques anônimos por e-mail. "Continuo sendo vítima dessa mentirosa fraude", afirmou.
Segundo Fragoso, como os ataques continuam, vai interpelar judicialmente DUrso para que ele indique quem são as pessoas que estão usando o relatório da auditoria para prejudicá-lo. "Vou acioná-lo porque na nota [da Mônica Bergamo] diz que a empresa foi contratada por correligionários dele", afirmou.
Questionado sobre como tinha certeza de que são os correligionários de DUrso que estão fazendo os ataques, Fragoso disse que isso era uma dedução lógica porque a suposta fraude interessa somente a seu adversário.
DUrso preferiu não comentar o resultado da auditoria e disse apenas que considerava a suposta fraude uma atitude antiética. "É antiético. Não tenho dúvida. Mas não quero fazer nenhum juízo de valor", afirmou.
O presidente disse que ainda não sabe o que vai fazer com as informações da auditoria e ressaltou que prefere continuar fazendo sua campanha na base da apresentação de propostas.
Perguntado sobre a possibilidade de ser beneficiado pelo resultado da auditoria, DUrso afirmou que vários advogados estão indignados e há uma "debandada geral" de colegas que apoiavam outros candidatos e agora estão declarando apoio à sua candidatura.
O presidente disse ainda que sua candidatura à reeleição não é um projeto pessoal, mas consequência do desejo de um grupo de advogados que apoiam o seu nome. "A lei permite [a reeleição]. Não mudei regra nenhuma. Agora o mais democrático é deixar a classe decidir, afirmou.
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