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Em SP, servidores federais param grande parte das superintendências da capital

16/10/2009 | 1799 pessoas já leram esta notícia. | 5 usuário(s) ON-line nesta página

Os servidores públicos federais em São Paulo fizeram uma paralisação de advertência ontem (15) em dez órgãos federais. De acordo com o sindicato da categoria, aproximadamente 60% dos servidores no estado aderiram à manifestação, que está prevista para ocorrer também hoje (16).

A Delegacia Regional do Trabalho (DRT), do Ministério do Trabalho e Emprego, foi o local onde ocorreu a maior mobilização. Também na Advocacia-Geral da União (AGU) houve manifestações em apoio à greve de advertência. Segundo o sindicato, servidores recém-contratados por concurso público nesses órgãos já estão deixando seus cargos devido aos baixos salários.

“Nós estamos preocupados. Logo, no DRT não vai ter mais condição de trabalho. Cerca de 25% dos trabalhadores que ingressaram recentemente por concurso público já saíram, porque o mercado paga melhor", afirmou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado de São Paulo (Sindsef-SP), Carlos Daniel Gomes Toni.

Pela primeira vez em São Paulo, servidores do Ministério da Fazenda aderiram à paralisação. Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que pedem 51% de reposição salarial; da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que pleiteiam a implementação da aposentadoria especial e melhoria no plano de carreira; do Ministério da Ciência e Tecnologia, que também protestam por um plano de carreira melhor; e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) aderiram à greve de advertência.

Os empregados do Ministério da Cultura, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também participam da mobilização em São Paulo.

 


Bruno Bocchini

Fonte Agência Brasil