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Gilmar Mendes defende reforma política e eleitoral ao assumir TSE

13/05/2016 | 2119 pessoas já leram esta notícia. | 5 usuário(s) ON-line nesta página

Ao tomar posse do cargo de presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na noite desta última quinta-feira (12), o ministro Gilmar Mendes defendeu que o país necessita de uma reforma política e eleitoral "O atual modelo político-eleitoral há muito já se esgotou, não está sendo produtivo", afirmou.

O presidente interino Michel Temer esteve presente à cerimônia. "Desejo sucesso ao presidente e professor em sua missão", disse Mendes. O ministro é considerado um dos mais críticos ao PT no Supremo Tribunal Federal, e será responsável por conduzir o julgamento das ações que tramitam na Corte Eleitoral contra a chapa presidencial eleita em 2014, na qual Dilma é a titular e Temer, o vice.

Esta é a segunda vez que Gilmar preside o TSE. A primeira vez ocorreu no período entre 21 fevereiro de 2006 e 4 de maio de 2006. No cargo até o ano de 2018, ele comandará o processo eleitoral das eleições municipais deste ano, que deverá contar com mais de 500 mil candidatos a prefeitos e vereadores. Também ministro do STF, Luiz Fux será vice-presidente do TSE.

Em seu discurso, o ministro Gilmar Mendes afirmou que a população requer "eficácia e transparência da administração pública". Ele acrescentou que a investigação da Operação Lava Jato revela que o Brasil leniente e apático ficou para trás. Os protestos mostram ao mundo que o Brasil afirma que quer mudanças substanciais".

Toffoli homenageia Temer

Ao transmitir a Mendes o cargo de presidente do TSE, o ministro Dias Toffoli também homenageou o presidente interino Michel Temer. "Registro a presença das seguintes autoridades: o presidente da República, Michel Temer. Aqui nesta data de hoje, gostaria de fazer dois registros históricos. Desde 1902, vossa excelência natural de Tietê, um paulista não assumia a Presidência da República. Segundo registro, desde 1960, um aluno do Largo de São Francisco, da velha e sempre nova academia, não assumia a Presidência da República. Vossa excelência esteve aqui e foi diplomada por esta Justiça Eleitoral, estando devidamente legitimado como chefe de Estado da nação brasileira", disse Toffoli.

(Com Estadão Conteúdo).

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