Um mês e meio após criar um grupo de trabalho para discutir a reforma da Previdência Social, o governo anunciou nesta terça-feira (28) a criação de um novo grupo para buscar alternativas para o sistema previdenciário. Segundo o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, o objetivo é dar mais "rapidez" às discussões.
No Palácio do Planalto, a expectativa é aprovar a reforma ainda neste ano no Congresso Nacional. Representantes dos trabalhadores e dos empregadores, contudo, têm relatado "dissensos" no grupo inicial em razão de algumas das propostas apresentadas nas negociações.
"Quando a gente quer mais rapidez, cria um grupo [de discussão] menor. Fomos para um grupo menor que já vai se reunir na próxima semana. Começamos a construir o consenso, há a representação dos empregadores, dos trabalhadores e há a possibilidade de se construir o consenso, mas a construção deverá ser num grupo menor, e com mais aprofundamento", afirmou nesta terça Eliseu Padilha.
Conforme a Casa Civil, o novo grupo será composto por integrantes do governo, do Dieese, em nome dos trabalhadores, e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), como representante dos empregadores.
O grupo que se reunia até então era formado também por integrantes do Executivo, do Dieese, do Sindicato dos Aposentados, da Central dos Sindicatos Brasileiros, da União Geral dos Trabalhadores, da Força Sindical, da Nova Central Sindical de Trabalhadores, da CNI e de deputados.
Após a fala de Padilha, o assessor da pasta Marcelo Freitas acrescentou que o grupo que vinha se reunindo desde maio era responsável pelo "diagnóstico" da Previdência e pela "avaliação de perspectivas".
O novo grupo, disse, terá "outro foco", que, segundo Freitas, será receber as propostas das entidades dos empregadores e levá-las aos representantes dos trabalhadores para, então, o governo formalizar uma proposta a ser enviada ao Legislativo.
Eleições municipais
Ao falar sobre a criação do novo grupo de trabalho, Padilha foi questionado sobre se o governo deixará a reforma da Previdência para os meses seguintes às eleições municipais. O ministro, então, negou e declarou que o Executivo "não está pensando" nas disputas de outubro ao conduzir as negociações.
Segundo o conselheiro político de Temer, "eleição é questão dos candidatos nos municípios", e não há um prazo para o novo grupo apresentar uma proposta. Na avaliação de Eliseu Padilha há a "possibilidade" de um consenso porque "o grande desafio" é garantir a sustentabilidade da Previdência Social.
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