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Governo sugere reforma política com três itens em programa mínimo

28/02/2007 | 2727 pessoas já leram esta notícia. | 1 usuário(s) ON-line nesta página

O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, e o novo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cesar Britto, discutem proposta de reforma política que será enviada ao Congresso. 
Brasília - A fidelidade partidária, a votação em lista (partidos indicando candidatos) e o financiamento público de campanha eleitoral são os três pontos da reforma política considerados fundamentais pelo Palácio do Planalto para que o tema avance no Congresso Nacional.

Segundo o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, é possível uma reforma rápida com esse programa mínimo. “É melhor do que não sair nada. Se não atravessarmos esses três pontos, a reforma política não vai sair”, disse o ministro, logo após reunião sobre o tema no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Ele acredita que entre 30 a 60 dias, havendo acordo entre os partidos, o programa mínimo seja aprovado no Congresso Nacional.

Tarso Genro voltou a falar sobre a expectativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre uma reforma política que acabe com a possibilidade de reeleição e institua um mandato de cinco anos para o presidente da República.

“Essa é uma posição do presidente que nos comunica isso freqüentemente de reformar a Constituição Federal nesse ponto”, afirmou Genro.

De acordo com ele, a Presidência da República não pretende enviar nenhuma proposta de reforma política e considera o assunto de responsabilidade do parlamento.

 

Fonte Agência Brasil