O presidente americano Barack Obama declarou o fim da guerra contra o terrorismo do antecessor e começou a sanar a reputação dos Estados Unidos no exterior ao ordenar o fechamento da prisão de Guantánamo, destaca a imprensa americana nesta sexta-feira.
O jornal Washington Post afirma que a ordem de Obama de fechar as instalações de Guantánamo no prazo de um ano, acabar com os interrogatórios com tortura e encerrar as prisões secretas da CIA no exterior envia uma mensagem forte ao mundo e apresenta uma nova era pós 11 de setembro.
"O presidente Obama eliminou ontem as ferramentas mais polêmicas que seu antecessor usou contra os suspeitos de terrorismo", segundo o Post.
"Com o golpe de sua caneta, declarou de fato o final da guerra contra o terrorismo, como foi definida pelo presidente George W. Bush, destacando ao mundo que o alcance do governo dos Estados Unidos na luta com seus inimigtos não será sem limites".
"Em uma ampla varredura dos advogados da administração Bush, Obama anulou cada ordem e opinião sobre os interrogatórios que todos os advogados do Poder Executivo emitiram depois de 11 de setembro de 2001", acrescenta o Post.
"Foi um final rápido e repentino de uma era que, de todas as maneiras, estava chegando lentamente ao fim, à medida que crescia o sentimento público contra os percebidos abusos de poder do governo".
O Los Angeles Times destacou as ambiguidades restantes, como o que fazer com os 245 prisioneiros de Guantánamo e como resolver seus casos judiciais, mas felicita Obama por reverter as políticas de Bush.
"O presidente Obama começou a reabilitar a reputação deste país no que diz respeito ao tratamento de suspeitos de terrorismo", afirma o jornal.
"Obama merece crédito por terminar com os piores excessos da administração Bush na guerra contra o terrorismo (...) Porém, os decretos contêm ambiguidades que demonstram o quão difícil será desatar o que criou o presidente Bush".
O Chicago Tribune considera a possibilidade de manter os suspeitos de terrorismo ainda detidos em Guantánamo "como prisioneiros de guerra enquanto durar o conflito ou até que não representem mais uma ameaça", e ressalta que a luta contra a violência fundamentalista continua sendo difícil.
"Assegurar justiça e condições civilizadas para os acusados, enquanto se protege o país de inimigos sanguinários, é mais difícil nesta guerra que na maioria".
"Porém, a nova administração pode fazer de maneira melhor que a última", conclui.
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