Policiais federais realizam buscas na sede do PT, no Rio Vermelho, em Salvador, na manhã desta terça-feira, 4. A ação faz parte da Operação Hidra de Lerna, que investiga um grupo criminoso responsável por suposto financiamento ilegal de campanhas políticas na Bahia. Os investigados também são suspeitos de envolvimento em fraude em licitações e contratos no Ministério das Cidades.
Os policiais federais também estiveram na sede da Propeg, na ladeira da Barra. De acordo com a investigação, uma empreiteira teria pago uma empresa de comunicação para prestar serviço para um partido.
O presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação, nega que a Propeg tenha prestado serviço para o partido. "Não temos nenhuma relação com a Propeg: nem particular nem pelo partido", disse.
De acordo com ele, os policiais federais chegaram na sede do PT antes do expediente e a equipe jurídica do partido foi acionada para acompanhar as buscas.
Ao ser questionado se a campanha do governador Rui Costa (PT) é alvo dos policiais, Everaldo afirmou que desconhece o fato, já que ainda não teve acesso ao teor da investigação. A assessoria de Rui, por sua vez, informou que "por enquanto, não vai se posicionar".
Mandados
São cumpridos 16 mandados de busca e apreensão na Bahia, no Distrito Federal e Rio de Janeiro. Em Salvador, a ação acontece no prédio do PT, que foi isolado para impedir manifestações, na sede da Propeg, no escritório da OAS, no edifício Manhattan e no prédio onde mora o conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), no Itaigara. O ex-ministro Márcio Fortes (Cidades) também investigado.
O Ministério das Cidades disse, por meio de nota, que não foi notificada pela PF sobre a operação, além de ter informado que vai abrir processos administrativos disciplinares após receber os dados sobre a denúncia.
Os mandados foram deferidos pela ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça. Segundo a PF, os investigados têm foro privilegiado. Contudo, os nomes não foram divulgados.
De acordo com a PF, essa ação deriva da colaboração de três investigados na Operação Acrônimo, deflagrada em setembro e que faz parte da Lava Jato. A suspeita é que o grupo realizava triangulações para financiar ilegalmente campanhas eleitorais.
O nome Hidra de Lerna faz referência à figura da mitologia que, ao ter a cabeça cortada, ressurge com duas cabeças. A PF explica que, ao chegar em um dos líderes da organização criminosa na Operação Acrônimo, acabou desdobrando em outra investigação, que exige a abertura de dois novos inquéritos.
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