A economia brasileira desabou. Em 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou tombo de 3,6%, segundo divulgou nesta terça-feira (7/3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Somado à queda de 3,8% obtida em 2015, a atividade econômica teve nos últimos dois anos o pior desempenho em toda a história. A recessão superou até mesmo o período da Grande Depressão, nos anos 1930 e 1931. O desempenho foi ligeiramente pior do que o previsto pela mediana das expectativas do mercado financeiro, que estava em 3,48%.
No quarto trimestre, a atividade recuou 0,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior. O resultado mostrou uma piora da atividade nessa base de comparação. A queda do terceiro trimestre em relação ao segundo foi de 0,7%. Entre os fatores que contribuíram para a intensificação da retração foi o consumo das famílias, indicador que responde por cerca de 60% do PIB pela ótica da demanda.
O consumo das famílias recuou no quarto trimestre 0,6% em relação ao terceiro trimestre, acima da queda anterior, de 0,3%. Com o resultado, o indicador encerrou o ano com um tombo de 4,2%, o maior em toda a série histórica do PIB. O fraco desempenho reforça, na avaliação de economistas, que a recuperação da economia será lenta. Diante do alto número de desempregados, os gastos dos consumidores seguirão uma tímida retomada em 2017.
A guinada da recuperação econômica deverá passar necessariamente pelos investimentos. E, para isso acontecer, os analistas argumentam que o governo deverá conseguir a aprovação das reformas em discussão no Congresso Nacional, como as reformas da Previdência e trabalhista. Com elas, o entendimento do mercado é de que as contas públicas e a segurança jurídica voltem a ser restauradas, o que estimularia os gastos por parte das empresas.
Os investimentos, por sua vez, registraram uma queda em 2016 pouco inferior à do ano anterior. No ano passado, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou tombo de 10,2%. Em 2015, a queda havia sido de 13,9%. Na passagem trimestral, o resultado também foi ligeiramente melhor. No terceiro trimestre em relação ao segundo, o recuo foi de 2,5%. Já no quarto trimestre em relação ao terceiro, o índice caiu 1,6%.
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