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Pnad: trabalho infantil caiu 12,35% em 2013

18/09/2014 | 1633 pessoas já leram esta notícia. | 6 usuário(s) ON-line nesta página

O Brasil registrou queda de 12,3% no n&úmero de trabalhadores entre 5 e 17 anos de idade entre 2012 e 2013, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&ílio (Pnad) divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&ística (IBGE). Restam 3,1 milh&ões de trabalhadores nesta faixa et&ária, ap&ós a sa&ída de 438 mil crian&ças e adolescentes dessa condi&ç&ão. A maioria das crian&ças e dos adolescentes era do sexo masculino.

Para coordenadora do estudo, Maria Lucia Vieira, os jovens est&ão deixando de trabalhar para estudar. &"Podemos associar a queda &à quest&ão da escolaridade, da manuten&ç&ão das pessoas na escola,&" disse ela ao informar que em termos percentuais, a maior queda ocorreu entre pessoas de 5 a 9 anos de idade, faixa da qual 24 mil crian&ças deixaram de trabalhar. A maior queda de contingente, contudo, ocorreu no grupo de 14 a 17 anos, cerca de 362 mil pessoas, sendo 225 mil delas nas regi&ões Nordeste e Sudeste.

Os adolescentes de 14 a 17 anos de idade eram maioria (2,6 milh&ões) dos empregados menores. Cerca de 486 mil crian&ças de 5 a 13 anos estavam em situa&ç&ão de trabalho infantil, 15,5% dos ocupados de 5 a 17 anos de idade. Deste total, 58 mil tinham de 5 a 9 anos de idade, e 428 mil de 10 a 13 anos de idade.

A maioria dos casos de trabalho infantil foi encontrada nas regi&ões Norte e Nordeste, onde chegavam a 24,9% e 21,4% da for&ça de trabalho. O Norte foi a regi&ão em que houve maior sa&ída de crian&ças e adolescentes (de 9,6% para 8,2%), acompanhado do Sul (de 10,4% para 9,1%).

O &índice da ocupa&ç&ão das pessoas de 5 a 17 anos de idade no Brasil foi 7,4% em 2013, ante 8,4% em 2012. Ainda segundo a Pnad, o rendimento mensal domiciliar per capita real dos trabalhadores de 5 a 17 anos de idade foi estimado em R$ 557,00. A m&édia de horas trabalhadas era 27,1 horas por semana. A popula&ç&ão ocupada de 5 a 13 anos de idade estava concentrada na atividade agr&ícola (63,8%).

Fonte Agência Brasil