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Presidente da OAB critica empresas que recebem ajuda e depois demitem

03/03/2009 | 924 pessoas já leram esta notícia. | 3 usuário(s) ON-line nesta página

Durante a solenidade de posse dos novos dirigentes do Tribunal Superior do Trabalho, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, criticou as empresas que anunciam demissões após receberem dinheiro do Estado. Ele afirmou que, neste cenário, o TST é fundamental na busca de uma solução para a crise financeira, "por ser a instituição que melhor defende e expressa os interesses legítimos da Justiça Social”.

Britto citou o caso da Embraer, que logo depois de bater às portas do governo sob o compromisso de não demitir – ou de demitir apenas em pequena escala - anunciou mais de 4 mil demissões, e o da General Motors, que pleiteou um empréstimo de 30 bilhões de dólares ao Tesouro do seu país até 2011 e quer demitir, ainda este ano, 47 mil empregados, inclusive no Brasil.

"Não são casos isolados - muito pelo contrário. Os jornais informam que, entre janeiro de 2006 e março de 2008, empresas paulistas receberam R$ 2,9 bilhões em empréstimos com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador e, não obstante, e a pretexto da crise, estão demitindo", acentuou.

 

Ribamar Teixeira

Fonte TST