O Palácio do Planalto decidiu diminuir o distanciamento em relação à base aliada no Congresso com o objetivo de amenizar os efeitos das denúncias contra o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci. O ministro aproveitou o almoço de ontem da bancada de senadores petistas com a presidente, Dilma Rousseff, para negar as denúncias sobre a sua evolução patrimonial no período em que atuava como consultor, entre 2006 e 2010. Palocci antecipou aos ministros a defesa que entregará à Procuradoria-Geral da República. A própria presidente saiu pela primeira vez em público para defender o ministro.
Após participar de cerimônia no Salão Nobre no Palácio do Planalto sobre a construção de quadras e creches, Dilma fez questão de marcar posição em relação ao caso. Disse que Palocci, seu principal ministro, "está dando todas as explicações necessárias para os órgãos de controle" e que o tema não deve ser politizado pela oposição. "Como foi o caso, lastimável, do que ocorreu ontem com a questão da devolução dos impostos da empresa WTorre. A Fazenda demorou cerca de dois anos e a Justiça determinou o pagamento da restituição devida à empresa", disse. Anteontem, parlamentares do PSDB divulgaram a restituição de Imposto de Renda, que consideraram em tempo recorde, de R$ 9,1 milhões à WTorre. A denúncia foi feita pelo deputado federal Fernando Francischinni (PSDB-PR). A Receita alega que a devolução foi necessária por decisão judicial.
Esclarecimento
A presidente ainda reiterou que o ministro prestará os esclarecimentos necessários aos órgãos de controle. "Não se trata, de maneira alguma, de manipulação. Lamento que um caso desse tipo esteja sendo politizado. Quero reiterar que o ministro Palocci dará todas as explicações para os órgãos de controle, inclusive para o Ministério Público", finalizou Dilma.
O episódio envolvendo a devolução de imposto à WTorre provocou uma guerra entre tucanos e petistas no Congresso. Aos senadores, o ministro atribuiu à oposição o vazamento de informações sigilosas de sua empresa, a Projeto. De acordo com as denúncias, o ministro multiplicou por 20 seu patrimônio entre 2006 e 2010 e teria faturado R$ 20 milhões somente no ano passado, como consultor.
Até o momento, os partidos de oposição ainda patinam para recolher as assinaturas necessárias para a abertura de uma investigação contra Palocci no Congresso Nacional. As legendas oposicionistas conseguiram reunir o apoio de 100 deputados e 20 senadores para a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). Regimentalmente, o colegiado só é formado com as assinaturas de 171 deputados e 27 senadores.
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