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Resposta do governo foi ousada, diz Ricardo Berzoini sobre reforma política

05/08/2013 | 1722 pessoas já leram esta notícia. | 2 usuário(s) ON-line nesta página

O petista considera os protestos dos médicos contra o novo programa do governo um excesso de corporativismo e garante que não existe espaço para um volta Lula

O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) voltou à ribalta como o indicado do partido para compor a comissão que debaterá as propostas de reforma política. Foi indicado para contrapor-se ao presidente da Comissão, Cândido Vaccarezza (PT-SP). Independente da disputa interna, Berzoini não acredita que a Comissão produzirá um resultado final concreto para a sociedade: "Há poucos meses tivemos uma tentativa de votação em plenário que acabou sem resultado", recordou.

O petista considera os protestos dos médicos contra o novo programa do governo um excesso de corporativismo e garante que não existe espaço para um volta Lula: "o sentimento das pessoas é que o nosso caminho é com a nossa líder do projeto, que é a presidente Dilma".

Por que o plebiscito sobre a reforma política provocou tanta celeuma dentro do PT?
Não digo que deu celeuma. O PT já tem uma posição bastante consolidada em relação aos temas da reforma. O que houve, por parte de poucas pessoas, foi uma descrença na possibilidade de se fazer um plebiscito. Entendemos que a melhor forma de dar legitimidade à uma reforma política é consultar o povo. Houve essa divergência em relação à presença do Cândido Vaccarezza na coordenação do grupo de trabalho (formado pela Câmara).

Que tipo de desgaste isso provoca no PT?
Independentemente da opinião de cada um, este é um assunto secundário. O principal é saber se há ou não condições de se fazer uma reforma política a partir desse grupo de trabalho.

Há condições?
Eu tenho, particularmente, uma posição cética. Esse assunto não é novo. Há poucos meses tivemos uma tentativa de votação em plenário que acabou sem resultado.

Fonte Correio Braziliense